sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
O Mundo de Sofia
Vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho. Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência. Alguns deles não chegam a concluí-la, mas outros se agarram com força aos pêlos do coelho e berram para as pessoas que estão lá embaixo, no conforto da pelagem, enchendo a barriga de comida e bebida:
— Senhoras e senhores — gritam eles —, estamos flutuando no espaço!Mas nenhuma das pessoas lá de baixo se interessa pela gritaria dos filósofos.— Deus do céu! Que caras mais barulhentos! — elas dizem.E continuam a conversar: será que você poderia me passar a manteiga? Qual a cotação das ações hoje? Qual o preço do tomate? Você ouviu dizer que a Lady Di está grávida de novo?
terça-feira, 1 de maio de 2012
Espaço Curvo e Finito
Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças
E ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe,
Um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.
domingo, 15 de abril de 2012
Chamam-se o bem, a beleza, a verdade.
"...Foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na ciência, a vida perde todo o sentido para mim. Ora, a humanidade se apaixona por finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo. Desde moço já as desprezava."
Quando Falo com Sinceridade não sei com que Sinceridade Falo
Quando Falo com Sinceridade não sei com que Sinceridade Falo. Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.Sou váriamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros). Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpétuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore [?] e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Fernando Pessoa, in 'Para a Explicação da Heteronímia'
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
"Jovens: sabia que a geração de você não é a primeira a aspirar por uma vida plena de beleza e de liberdade? Sabia que todos aqueles que o precederam sentiam no coração aquilo que você sente hoje e que depois foram vítimas do ódio e da infelicidade? Sabia que todos aqueles desejos ardentes que você possui, somente vão se realizar se você for capaz de exercer amor e compreensão pelos homens, animais, plantas, e estrelas, de tal forma que cada alegria será também sua alegria, e cada dor também sua? Jovem, abra os olhos, o coração, abra as mãos e fuja daquele veneno que seus antecessores sugaram avidamente da História. Só então omundo inteiro há de se tornar a pátria de todos vocês, e seu trabalho, seus esforços, se espalharão como bençãos sobre a Terra."
quarta-feira, 11 de abril de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Como um vento na floresta
Como um vento na floresta.
Minha emoção não tem fim.
Nada sou, nada me resta.
Não sei quem sou para mim.
E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem,
Também agito segredos
No fundo da minha imagem.
E o grande ruído do vento
Que as folhas cobrem de som
Despe-me do pensamento :
Sou ninguém, temo ser bom.
Como é por dentro outra pessoa
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Como que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Eu amo tudo o que foi
A pálida luz da manhã de inverno
A pálida luz da manhã de inverno,
O cais e a razão
Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer,
Para o meu 'sperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer,
Para o meu 'sperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
terça-feira, 20 de março de 2012
Music is your only friend
Well the music is your special friend
Dance on fire as it intends
Music is your only friend
Until the end
quarta-feira, 14 de março de 2012
Mystica Visio
Vinha passando pelo meu caminho
Um vulto estranhamente iluminado...
Para onde eu ia, o vulto ia a meu lado
E desde então, não andei mais sozinho!
Abraçou-me. beijou-me com um carinho
Que a um ser divino não seria dado...
E eu me elevava, sendo assim beijado
Muito acima do humano borborinho!
Falou-me de ilusões e de luares,
Da tribo alegre que povoa os ares...
- Assombrava-me aquela claridade!
Mas através daquelas falsas luzes
Pude rever enfim todas as cruzes
Que têm pesado sobre a Humanidade!
Natureza Íntima
Cansada de observar-se na corrente
Que os acontecimentos refletia,
Reconcentrando-se em si mesma, um dia,
A Natureza olhou-se interiormente!
Baldada introspecção! Noumenalmente
O que Ela, em realidade, ainda sentia
Era a mesma imortal monotonia
De sua face externa indiferente!
E a Natureza disse com desgosto:
"Terei somente, porventura, rosto?!
"Serei apenas mera crusta espessa?!
"Pois é possível que Eu, causa do Mundo,
"Quanto mais em mim mesma me aprofundo,
"Menos interiormente me conheça?!"
segunda-feira, 5 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
The Concert for Bangladesh
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas, como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar somente à de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna — a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior dom que os deuses concedem, porque é o dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor.
Por isto, contudo, os amo a todos. Meus queridos vegetais!
Livro do Desassossego
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Filipe Catto - Saga
Lindo, lindo, lindo...
Voz maravilhosa *-*
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu ♫
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu ♫
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
When you're talking to yourself, and nobody's home
"When I find all of the reasons
Maybe I'll find another way
Find another day
With all the changing seasons of my life
Maybe i'll get it right next time..." ♪
Guns n' Roses - Estranged
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.
Retrato do desmoronar completo da sociedade causado pela cegueira que aos poucos assola o mundo, reduzindo-o ao obscurantismo de meros seres extasiados na busca incessante pelo poder. Crítica pura às facetas básicas da natureza humana encarada como uma crise epidémica. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente. Caso contrário, continuará uma máquina insensível que observa passivamente o desabar de tudo à sua volta.
"Ficamos, pois, cada um entregue a si próprio, na desolação de sentir viver. Um barco parece ser um objecto cujo fim é navegar; mas o seu fim não é navegar, senão chegar a um porto. Nós encontramo-nos navegando, sem a ideia do porto a que nos deveríamos acolher. Reproduzimos assim, na espécie dolorosa, a fórmula aventureira dos argonautas: navegar é preciso, viver não é preciso."
(Fernando Pessoa "Livro do Desassossego")
Immanuel Kant - A menoridade humana
A menoridade humana
Kant define a palavra esclarecimento como a saída do homem de sua menoridade. Segundo esse pensador, o homem é responsável por sua saída da menoridade. Kant define essa menoridade como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento.
A permanência do homem na menoridade se deve ao fato de ele não ousar pensar. A covardia e a preguiça são as causas que levam os homens a permanecerem na menoridade. Um outro motivo é o comodismo. É bastante cômodo permanecer na área de conforto. É cômodo que existam pessoas e objetos que pensem e façam tudo e tomem decisões em nosso lugar. É mais fácil que alguém o faça, do que fazer determinado esforço, pois já existem outros que podem fazer por mim. Os homens quando permanecem na menoridade, são incapazes de fazer uso das próprias pernas,são incapazes de tomar suas próprias decisões e fazer suas próprias escolhas.
Em seu texto O que é o Iluminismo?, Kant sintetiza seu otimismo iluminista em relação à possibilidade de o homem seguir por sua própria razão, sem deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias. Nele, descreve o processo de ilustração como sendo "a saída do homem de sua menoridade", ou seja, um momento em que o ser humano, como uma criança que cresce e amadurece, se torna consciente da força e inteligência para fundamentar, sob o conhecimento à priori, a sua própria maneira de agir, sem a doutrina ou tutela de outrem.
Kant afirma que é difícil para o homem sozinho livrar-se dessa menoridade, pois ela se apossou dele como uma segunda natureza. Aquele que tentar sozinho terá inúmeros impedimentos, pois seus tutores sempre tentarão impedir que ele experimente tal liberdade. Para Kant, são poucos aqueles que conseguem pelo exercício do próprio espírito libertar-se da menoridade.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Perguntaram a John Lennon:
E ele respondeu:
- Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.
"Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo...
...e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para a outra até desistir. Assim é a noite, e é isso que ela faz com você, eu não tinha nada a oferecer a ninguém, a não ser a minha própria confusão."
Esperando pela chuva
Esperando pela chuva
Contando os minutos, os segundos
Como se fosse a solução
Esperando pela chuva
Daqui da janela do meu quarto
Com vista para rua melancólica e vazia
Desse dia nublado, em pleno feriado
Esperando pela chuva
É só o que falta para completar esse dia
De lembranças, curas, e esperança
Esperando pela chuva, impacientemente
Depois de ter me alimentado de velhos livros e novas idéias
Atenta a qualquer sinal
É só o que falta para completar esse meu dia
/Carla
Nick Drake - Time Has Told Me (Tradução)
O Tempo Me Disse
O tempo me disse
Você é um achado raro
Uma cura problemática
Para uma mente problemática
E o tempo me disse
Para não pedir por mais
Algum dia nosso oceano
Vai encontrar a sua praia
Então deixarei aquilo que está me fazendo ser
O que eu realmente não quero ser
Deixo aquilo que está me fazendo amar
O que eu realmente não quero amar
O tempo me disse
Você chegou com o amanhecer
Uma alma sem pegadas
Uma rosa sem espinhos
Suas lágrimas, elas me dizem
Realmente não há saída
Para terminar seus problemas
Com coisas que você diz
E o tempo lhe dirá
Para ficar a meu lado
Para continuar tentando
Até não haver mais nada para esconder
Então deixe aquilo que está fazendo você ser
O que você realmente não quer ser
Deixe aquilo está fazendo você amar
O que você realmente não quer amar
O tempo me disse
Você é um achado raro
Uma cura problemática
Para uma mente problemática
E o tempo me disse
Para não pedir por mais
Por um dia em que nosso oceano
Encontrará sua praia
Bruce Springsteen - We Take Care Of Our Own
I've been knockin' on the door that holds the throne
I've been lookin' for the map that leads me home
I've been stumblin' on good hearts turned to stone
The road of good intentions has gone dry as bone
We take care of our own
We take care of our own
Wherever this flag's flown
We take care of our own
From Chicago to New Orleans
From the muscle to the bone
From the shotgun shack to the Superdome
We yelled "help" but the cavalry stayed home
There ain't no-one hearing the bugle blown
We take care of our own
We take care of our own
Wherever this flag's flown
We take care of our own
Where the eyes, the eyes with the will to see
Where the hearts, that run over with mercy
Where's the love that has not forsaken me
Where's the work that set my hands, my soul free
Where's the spirit that'll reign, reign over me
Where's the promise, from sea to shining sea
Where's the promise, from sea to shining sea
Wherever this flag is flown
Wherever this flag is flown
Wherever this flag is flown
We take care of our own
We take care of our own
Wherever this flag's flown
We take care of our own
We take care of our own
We take care of our own
Wherever this flag's flown
We take care of our own
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O Que Faremos Agora?
O que faremos para enchermos os espaços vazios?
Onde ondas de fome urram
Nós devemos atravessar o mar de rostos?
À procura de mais e mais aplausos
Devemos comprar uma nova guitarra?
Devemos dirigir um carro mais potente?
Devemos trabalhar a noite toda?
Devemos ter dentro de nós, espírito de luta?
Deixe as luzes acesas
As bombas caírem
Viaje para o oriente
Contraia doenças
Enterre os ossos
Destrua as casas
Envie flores pelo telefone
Tome um drink
Vá a um psicólogo
Deixe de comer carne
Durma poucas vezes
Trate as pessoas como se fossem uns animais de estimação
Treine os cachorros
Para correrem atrás dos ratos
Encha o sótão de dinheiro vivo
Enterre o tesouro
Armazene o tédio
Mas de maneira alguma relaxe
Com nossas costas viradas para o muro
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Lenine - Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
...
"...Você desperdiça e perde as horas de uma maneira descontrolada
Perambulando num pedaço de terra na sua cidade natal
Esperando alguém ou algo que venha mostrar-lhe o caminho
Cansado de deitar-se na luz do sol, ficar em casa observando a chuva
Você é jovem e a vida é longa e há tempo para matar hoje
E depois, um dia você descobrirá que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando correr, você perdeu o tiro de partida"
Pink Floyd - Nobody Home (Tradução)
Ninguém Em Casa
Eu tenho um pequeno livro preto com meus poemas
Tenho uma bolsa com uma escova de dente e um pente dentro
Quando eu sou um bom cachorro as vezes eles me jogam um osso
Tenho elásticos mantendo meus sapatos amarrados
Tenho aquelas inchadas mãos azuis
Tenho treze canais de merda na TV para escolher
Eu tenho luz elétrica
E eu tenho intuição
Eu tenho incríveis poderes de observação
E isto é o que eu sei
Quando eu tentar conversar
No telefone com você
Não haverá ninguém em casa
Eu tenho o obrigatório permanente* de Hendrix
E eu tenho as inevitáveis queimaduras de agulha
Bem à frente da minha camisa de cetim favorita
Eu tenho manchas de nicotina nos meus dedos
Eu tenho uma colher prateada numa corrente
Eu tenho um grande piano para escorar meus restos mortais
Eu tenho brilhantes olhos selvagens
Eu tenho um forte desejo de voar
Mas eu não tenho para onde ir
Ooooh Baby quando eu pegar o telefone
Ainda assim não haverá ninguém em casa
Eu tenho um par de botas Gohills
E eu tenho raízes enfraquecidas.
Nada Será Como Antes
Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes, amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Alvoroço em meu coração
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Led Zeppelin - Black Dog
Hey, hey mama
Said the way you move
Gonna make you sweat
Gonna make you groove
domingo, 29 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Crianças não parem de dançar... ♫
Às vezes a vida é má e eu não consigo ver a luz
Um forro de prata as vezes não é suficiente
Para fazer alguns erros parecerem certos
O que quer que a vida traga
Eu já passei por tudo
E agora caio de joelhos novamente
Mas eu sei que devo seguir em frente
Embora doa eu devo ser forte
Porque dentro de mim, eu sei que muitos sentem-se desse jeito
Crianças não parem de dançar
Acredite! Você pode voar
Para longe... bem longe
Às vezes a vida é injusta
E você sabe que é claro entender
Ei Deus, eu sei que sou só um ponto neste mundo
Você se esqueceu de mim?
O que quer que a vida traga
Eu já passei por tudo e agora,
estou de joelhos de novo
Mas eu sei que devo ir embora
Embora eu me fira eu devo ser forte
Porque dentro de mim eu sei que muitos pensam desse jeito
Crianças não parem de dançar
Acredite! Você pode voar
Para longe... bem
Será que estou escondido nas sombras?
Esqueça da dor e esqueça das tristezas
Mas eu sei que devo seguir em frente
Embora doa eu devo ser forte
Porque dentro de mim, eu sei que muitos sentem-se desse jeito
Crianças não parem de dançar
Acredite! Você pode voar
Para longe... bem longe
Será que estou escondido nas sombras?
Será que estamos escondidos nas sombras?
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