sexta-feira, 23 de março de 2012

Como um vento na floresta

Como um vento na floresta. 
Minha emoção não tem fim. 
Nada sou, nada me resta. 
Não sei quem sou para mim. 
E como entre os arvoredos
Há grandes sons de folhagem, 
Também agito segredos  
No fundo da minha imagem. 
E o grande ruído do vento 
Que as folhas cobrem de som 
Despe-me do pensamento : 
Sou ninguém, temo ser bom.

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